domingo, 31 de março de 2013

Impostos e margens explicam preços altos


 
 
Produtos industrializados custam entre o dobro e o triplo do preço no Brasil, em comparação com outros países. O que mais pesa são os impostos, a margem de lucro e o valor do real frente ao dólar. A ineficiência da indústria, a precariedade da infraestrutura e a baixa produtividade dos trabalhadores, combinada com seus salários em alta, são problemas adicionais. Os industriais, atacadistas e varejistas brasileiros ganham dinheiro de forma diferente dos de outros países capitalistas. Em vez de vender muito, ganhando pouco por unidade, eles vendem pouco, com larga margem de lucro.
O governo brasileiro, além de cobrar alíquotas altas, calcula os impostos também de forma diferente da de outros países. Se o produto vale R$ 100 e a alíquota é de 30%, o governo não cobra R$ 30. A alíquota é aplicada não sobre R$ 100, mas sobre R$ 130. Nesse exemplo, em vez de R$ 30, o governo recebe R$ 39. Os tributos vão sendo aplicados, uns sobre os outros, e a cada vez que o produto muda de mãos.
A pedido do Estado, a importadora Sertrading fez o cálculo dos impostos sobre três produtos - celulares, calças jeans e brinquedos. Considerando preço inicial de R$ 100 e margens de lucro de 10%, os celulares saltaram para R$ 278 (178% mais), as calças jeans, para R$ 308 (208% mais) e os brinquedos, para R$ 408 (308% mais).
O professor Alcides Leite, da Trevisan Escola de Negócios, pesquisou, para o Estado, os preços de iPad, tênis Nike, camisa Lacoste e o automóvel Corolla no Brasil, nos Estados Unidos, onde quem pode vai fazer compras, no México, país com nível semelhante de industrialização do Brasil, e na Itália, conhecida pela carga tributária e burocracia. Quando os preços são convertidos para reais, constata-se que todos custam mais caro no Brasil.
O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário calculou então os impostos cobrados nos quatro países sobre esses quatro produtos. Mesmo subtraindo-se os impostos, continuam bem mais caros no Brasil (ver infográfico).
Estudo do Sindipeças, o sindicado dos fabricantes de peças para automóveis, constatou que a margem de lucro das montadoras no Brasil é o dobro da média mundial e mais do triplo da dos EUA. Em média, as montadoras lucram 10% no Brasil, 5% no mundo e 3% nos EUA. Os impostos também são maiores: 32% no Brasil, até 16% no mundo e de 6% a 9% nos EUA.
"É margem de lucro", constata Alcides Leite. "Falta concorrência." Cláudio Felisoni de Ângelo, do Programa de Administração de Varejo da USP, analisa: "A margem aqui é bem maior por causa do exercício do poder de monopólio pelas empresas no Brasil, e também por causa da escala".
Felisoni fez um estudo comparativo das promoções da Black Friday, tradicional liquidação do Dia de Ação de Graças nos EUA, agora copiada no Brasil. "Nos EUA, os descontos são substanciais", observou. "No Brasil, ou não houve descontos ou os preços foram majorados." Felisoni nota que, nos EUA, qualquer produto está disponível em duas ou três lojas a distância a pé. "O primado do mercado é a competição interna, enquanto aqui há muito menos concorrência", compara. "No Brasil, 40 milhões de pessoas ascenderam à classe média e não têm costume de pesquisar preços na internet." Seu critério é se as parcelas cabem no bolso.
A prazo. "As redes de varejo fazem parcerias com financeiras, que instalaram escritórios nas lojas", descreve Alcides Leite. Os preços embutem o custo do financiamento. Não há desconto à vista, até porque não interessa aos comerciantes expor o quanto estão cobrando pelo parcelamento.
"As margens aqui são maiores porque os volumes são menores", constata Miguel Jorge, ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, e consultor de comércio exterior. "Quando vê que o seu produto importado está mais barato, o vendedor aumenta a sua margem e aproxima o preço final do praticado no mercado interno."
Exemplo recente disso foram os aparelhos da Apple. Fabricados em Campinas com incentivos da Lei de Informática, ainda assim eles continuaram com os mesmos preços de quando eram importados. Procuradas, a Apple e a fabricante Foxconn não quiseram comentar o tema.
Em 2010, a indústria automobilística remeteu US$ 4,1 bilhões em dividendos para o exterior; no ano seguinte, o valor alcançou o recorde de US$ 5,6 bilhões. "Fora o dinheiro que ficou, para investimento", anota Miguel Jorge. No ano passado, houve mais investimentos, e as remessas somaram US$ 2,4 bilhões. "É muita margem", conclui. "A indústria é muito ineficiente porque o empresário está muito acostumado com a proteção. Nunca estivemos expostos à competição. Nem todos os países do mundo são produtores de tudo. Teríamos de nos especializar no que fazemos bem."
Um dos setores mais protegidos, o de eletroeletrônicos, registra um dos maiores déficits comerciais (exportações menos importações): cerca de US$ 20 bilhões no ano passado. Dessa importação, 70% vai para a Zona Franca de Manaus, que não fabrica: monta, porque as peças e componentes são isentos de impostos de importação para lá. Esses impostos têm peso tão expressivo que, mesmo com os altos custos de transporte, os importados para São Paulo não conseguem competir com os produtos vindos de Manaus.
Nesse caso, fica claro que o intuito de promover a indústria nacional, mesmo ao custo de preços mais altos, perdeu-se. Ficaram apenas os preços mais altos. Mas fica também a alta arrecadação, que sustenta um governo que gasta cada vez mais. "O governo é o grande sócio, e ineficiente", resume Felisoni. "Todo mundo quer ganhar do consumidor final: o governo, a indústria e o comércio", define José Roberto Ferro, especialista no setor automotivo. "Mesmo com custos altos, as empresas conseguem margem de lucro razoável, porque o mercado é aquecido. O preço é dado por quanto o consumidor está disposto a pagar. Carro popular custa R$ 40 mil no Brasil porque as pessoas aceitam pagar esse preço."
"Noutros países, se a demanda cai, há guerra de preços", observa Ferro. "No Brasil, toda vez que o mercado começa a dar sinais de crise, o governo reduz os impostos temporariamente, protege os carros nacionais contra os importados e deixa intactos a margem de lucro e os preços. Não há competição real com os outros países." Na sua visão, os problemas de custos de produção só serão levados a sério quando as margens caírem. Só então a indústria investirá em eficiência. "A Fiat está mal na Europa e a GM, no mundo inteiro", exemplifica o especialista. "No Brasil, as duas estão bem."
A Anfavea, que representa as montadoras no Brasil, afirma não dispor de dados sobre a lucratividade das empresas. "Porém, pela pressão dos custos e pelo grau de concorrência do mercado, não são possíveis resultados fora de padrão", estima Ademar Cantero, diretor de Relações Institucionais da Anfavea. Ele argumenta que "essa concorrência tem pressionado os preços dos veículos para baixo, não permitindo o repasse dos crescentes custos de produção". Entre 2005 e janeiro de 2013, enquanto a inflação medida pelo IPCA foi de 51,5%, o preço dos veículos, pelo mesmo índice, caiu 8,2%.
'Proteção'. Antonio Pargana, da importadora Cisa Trading, vê ligação entre as dificuldades de importar no Brasil e margens altas. "Não bastassem os impostos na veia, um emaranhado de normas fiscais e parafiscais dificulta o entendimento e a formação de preço", analisa ele. "Quando uma situação é desconhecida, na dúvida, o empresário se protege com margens mais altas." Além disso, diz Pargana, as dificuldades "afastam os que poderiam importar, mas têm medo, e outros se aproveitam para cobrar preços excessivos". Segundo ele, "o pequeno e o médio importador têm medo de entrar e, quando entram, tentam ganhar uma fortuna, com quantidade pequena, em vez de importar em grande volume".
"A administração tributária comete ousadias incompreensíveis, que causam insegurança jurídica", critica Luís Carlos Melo, diretor do Centro de Estudos Automotivos e ex-presidente da Ford do Brasil. Ele cita a sobretaxa de 30 pontos porcentuais sobre o IPI dos carros importados, aplicada como reação a suposta "invasão" de automóveis chineses. "Em nome da proteção da indústria nacional, manda-se toda a previsibilidade para o espaço. A margem deve ter algum tipo de colchão."
"As mudanças constantes desorganizam o comércio: num ano um produto não tem tarifa, noutro, tem de 10% ou 15%", concorda o embaixador José Botafogo Gonçalves, ex-secretário-geral da Câmara de Comércio Exterior da Presidência.
"Não é imposto", constata o tributarista Fernando Zilvetti, da Fundação Getúlio Vargas. "Ninguém aqui abre a margem. Lucro deve ser obtido com base na produtividade, em uma margem com escala." O mercado consumidor no Brasil explodiu, diz Zilvetti, mas o preço não cai. "Compensa produzir aqui, tanto que estão vindo fábricas para cá", observa o tributarista. "É cíclico: o empresário se queixa e o governo faz o que ele quer, não o que é melhor para o consumidor."
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    sexta-feira, 15 de março de 2013

    Publicado edital do concurso para soldados da Polícia Militar

     Polícia Militar do Tocantins publicou na manhã desta sexta-feira, 15, o edital para a realização do concurso público para provimento de 300 vagas ao cargo de Soldado do QPPM (Quadro de Praças Policiais Militares), distribuídas entre 270 vagas para candidatos do sexo masculino e 30 vagas para candidatas do sexo feminino.

    As inscrições serão feitas exclusivamente através da Internet, no site www.consulplan.net, a partir das 14h do dia 19 de março até as 23h59 do dia 9 de abril. O pagamento da inscrição no valor de R$ 60,00, pode ser feito em qualquer agência bancária, através de boleto gerado no ato da inscrição eletrônica. A inscrição somente será válida após a confirmação do pagamento. Antes de efetuar a inscrição, o candidato deverá certificar-se de que preenche todos os requisitos exigidos no edital que está disponível neste site da PMTO e da CONSULPLAN.
    Concurso
    O Concurso Público será realizado em seis etapas. A primeira consistirá em avaliação intelectual de conhecimentos, mediante a aplicação de Prova Escrita Objetiva de Múltipla Escolha e Discursiva; a segunda será o Exame de Capacidade Física; Terceira - Avaliação Psicológica, com base em critérios; Quarta - realização de Exames Médicos e Odontológicos; Quinta – Investigação Social do candidato e quinta – habilitação do candidato em Curso de Formação de Soldados.
    A Prova Escrita Objetiva de Múltipla Escolha e Discursiva será realizada no Estado do Tocantins, simultaneamente nas cidades de Palmas, Araguaína, Gurupi, Arraias e Araguatins. O Exame de Capacidade Física (ECF) será realizado na cidade de Palmas/TO.
    A investigação social e da vida pregressa é de responsabilidade da Polícia Militar do Estado e terá inicio antes do ato da matrícula e se estenderá até a conclusão do Curso, sob a orientação da Seção de Inteligência da PMTO e supervisão da Comissão do Concurso.
    Curso de Formação
    As turmas serão distribuídas nas cidades de Palmas, Araguaína e Gurupi. Durante seis meses o candidato será preparado no curso de formação e receberá auxílio-financeiro no valor de R$ 800,00. A jornada de trabalho, durante toda a formação e carreira na PMTO, será em regime de tempo integral, com dedicação exclusiva, cujas atividades poderão se desenvolver no horário diurno e noturno, inclusive aos sábados, domingos e feriados.
    O candidato que obtiver aprovação no Curso de Formação, última etapa do concurso, obedecendo o número de vagas oferecidas no certame, tomará posse no Cargo de Soldado do QPPM da Polícia Militar do Tocantins, com remuneração no valor de R$ 3.057,77 e ainda com direito a Auxílio-Alimentação.
    O exercício das atividades profissionais será desempenhado em quaisquer das unidades da PMTO em todo o território tocantinense.

    quarta-feira, 6 de março de 2013

    Morre aos 58 anos Hugo Chávez, presidente da Venezuela

    Ele lutava contra um câncer desde 2011 e passou por tratamento em Cuba.Vice Maduro anunciou morte, e Forças Armadas juraram lealdade a ele.
     
    O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, morreu na tarde desta terça-feira (5), aos 58 anos, na capital Caracas, após mais de um ano e meio de luta contra o câncer.
    A morte ocorreu às 16h25 locais (17h55 de Brasília), segundo o vice-presidente Nicolás Maduro, herdeiro político de Chávez, que fez o anúncio em um pronunciamento ao vivo na TV.
    "Às 16h25 locais (17h55 de Brasília) de hoje 5 de março, faleceu o comandante presidente Hugo Chávez Frías", disse Maduro, emocionado e cercado pelo ministério.
    "Nesta dor imensa desta tragédia histórica que hoje toca a nossa pátria, nós chamamos todos os compatriotas, homens, mulheres de todas as idades, a ser vigilantes da paz, do respeito, do amor, da tranquilidade desta pátria", disse.
    "Pedimos ao nosso povo para canalizar nossa dor em paz e tranquilidade. Suas bandeiras serão erguidas com honra e com dignidade", afirmou. "Vamos ser dignos herdeiros filhos de um homem gigante como foi e como sempre será na memória o comandante Hugo Chávez."
    Chávez estava internado em um hospital militar na capital, Caracas. Na véspera, um boletim médico pessimista havia relatado uma piora no seu estado de saúde.
    Ao fazer o anúncio nesta terça, o vice Maduro afirmou que mandou as Forças Armadas para as ruas, para garantir a segurança.
    O clima da população na capital, Caracas, inicialmente era de apreensão e silêncio, à espera dos próximos acontecimentos. Após o anúncio da morte, uma grande confusão tomou as ruas, com filas nos postos de gasolina e temor de desabastecimento.
    A cúpula das Forças Armadas também apareceu na TV estatal, logo após Maduro para jurar lealdade ao vice e respeito à Constituição.
    Sucessão
    Com a morte de Chávez, a Constituição da Venezuela prevê a realização de novas eleições presidenciais no prazo de 30 dias.
    Espera-se que o Tribunal Supremo de Justiça, principal corte do país, pronuncie-se sobre os próximos passos da sucessão.
    O vice Maduro, de 50 anos, é apontado como candidato presidencial quase certo do governista PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela).
    Ele deve enfrentar a Henrique Capriles, oposicionista derrotado por Chávez nas urnas em outubro.
    Após o anúncio da morte de Chávez, Capriles adotou um tom conciliador e falou em união nacional e solidariedade.
    Posse adiada
    A luta contra o câncer havia impedido Chávez de tomar posse em 10 de janeiro deste ano, depois da reeleição obtida em outubro de 2012 para um novo mandato de seis anos, em que se vislumbrava a chance de completar 20 anos de chavismo.
    Em janeiro, a Assembleia Nacional concedeu ao presidente uma permissão indefinida de ausência do país para tratar a doença, em Cuba, enquanto o Tribunal Supremo autorizou que a posse de Chávez fosse adiada para quando ele tivesse condições de saúde.
    A oposição protestou fortemente contra essas decisões, exigindo que o governo desse informações mais claras sobre o estado de saúde do líder e sobre se ele tinha condições de continuar no governo, e clamando pela realização de novas eleições se necessário.
    O governo retrucava pedindo "tempo" e "respeito à privacidade" do Chávez convalescente e acusando a oposição de tentativas de desestabilização.
    Repercussão e enterro
    A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, disse que a morte de Chávez "deve encher de tristeza todos os latino-americanos".
    Os presidentes do Uruguai, Jose Mujica, da Bolívia, Evo Morales, e da Argentina, Cristina Kirchner, aliados de Chávez, anunciaram que estão viajando para Caracas nas próximas horas.
    O corpo de Chávez deve ser enterrado na sexta-feira, disse o chanceler Elías Jaua, que afirmou que o país vive em "total normalidade" após a morte do líder.
    Discurso agressivo
    Horas antes de anunciar a morte de Chávez, Maduro havia feito um discurso agressivo na TV, em resposta aos crescentes boatos sobre o estado de saúde do presidente.
    Ele acusou os adversários políticos de Chávez, EUA principalmente, de "conspiração" e disse que o presidente socialista enfrentava o momento "mais duro" desde sua última cirurgia.
    O governo também anunciou a expulsão de dois adidos militares americanos supostamente envolvidos em "contatos não autorizados" com militares venezuelanos.
    Após o anúncio da morte de Chávez, o presidente dos EUA, Barack Obama, divulgou nota dizendo que deseja um "novo relacionamento" construtivo com a Venezuela, rival aberta dos norte-americanos durante os governos de Chávez.
    O Departamento de Estado manifestou apoio ao país na nova fase e disse que isso inclui a realização de eleições com "alto padrão democrático".

    Acesse mais notícias sobre CHAVES clicando AQUI.

    Fonte: globo.com

    terça-feira, 5 de março de 2013

    Saiba como declarar compra de imóvel no IR 2013

    Pergunta:
    "No ano passado, comprei um imóvel. O dinheiro utilizado foi do FGTS, empréstimos feitos com a família e financiamento feito pela Caixa Econômica. Não tenho a menor ideia de como declarar isso. Como faço?"
    Resposta - Eliana Lopes:
    A compra de imóvel deve ser informada na ficha Bens e Direitos da Declaração de Ajuste Anual pelo custo de aquisição.
    Assim, o contribuinte deverá descrever o bem na coluna discriminação (data, forma de pagamento, nome e CPF do vendedor do imóvel) e os respectivos saldos em 31/12/2010 e em 31/12/2011. Como o bem foi adquirido em 2012, informar saldo R$ 0,00 na coluna 31/12/2011. Na coluna 31/12/2012, deverá compor o valor efetivamente pago até esta data, somando o valor do FGTS, empréstimos e as parcelas pagas do financiamento.
    Adicionalmente, deverá fazer os seguintes lançamentos:
    - O valor utilizado referente ao saque do FGTS deverá ser informado na Ficha Rendimento Isentos e Não-tributáveis, linha 3 – “Indenização por rescisão de contrato de trabalho, inclusive a título de PDV, e por acidente de trabalho; e FGTS”.
    - Empréstimos feitos com pessoa física, devem ser lançados na Ficha Dívidas e ônus Reais, sob o código 14 – “Pessoas físicas”. Informar os dados do credor (nome e CPF) e data do empréstimo. Incluir saldo R$ 0,00 na coluna 31/12/2011 e o saldo devedor na coluna 31/12/2012.
    Imóvel adquirido por meio de financiamento deverá ser informado pelo valor efetivamente pago em cada ano, até a quitação do imóvel. Nos anos subsequentes, agregam-se os valores pagos ao custo de aquisição, até a quitação do imóvel."
    *Eliana Lopes - coordenadora de Imposto de Renda da H&R Block
    Envie sua pergunta para consultor@infomoney.com.br

    Fonte: msn.com.br

    segunda-feira, 4 de março de 2013

    Ministério da Saúde suspende recursos para oito municípios do Tocantins por irregularidades em programas

    São eles: Augustinópolis, Bernardo Sayão, Buriti do Tocantins, Carrasco Bonito, Goianorte, Itaguatins, Porto Nacional e São Bento do Tocantins
     
    O Ministério da Saúde suspendeu nesta segunda-feira, 4, a transferência de dinheiro para 479 municípios beneficiários dos programas Saúde da Família e Saúde Bucal. Foi bloqueado também o pagamento de agentes comunitários de saúde que apresentaram duplicidade no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Oito municípios do Tocantins foram atingidos com a medida.

    São eles: Augustinópolis, Bernardo Sayão, Buriti do Tocantins, Carrasco Bonito, Goianorte, Itaguatins, Porto Nacional e São Bento do Tocantins.

    Conforme a Agência Brasil, os agentes quebraram a regra para cadastramento de profissionais de saúde. Eles são proibidos de acumular mais de dois cargos ou empregos públicos e de se cadastrar em mais de uma equipe do programa. Segundo o ministério, as equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias em uma comunidade; atuam na promoção da saúde, prevenção, recuperação e reabilitação de doenças, e na manutenção da saúde das comunidades.

    Os municípios com irregularidades são: quatro do Acre, oito de Alagoas, cinco do Amazonas, um do Amapá, 75 da Bahia, 40 do Ceará, cinco do Espírito Santo, sete de Goiás, 64 do Maranhão, 62 de Minas Gerais, quatro de Mato Grosso do Sul, 12 de Mato Grosso, 19 do Pará, 22 da Paraíba, 35 de Pernambuco, 13 do Piauí, 20 do Paraná, nove do Rio de Janeiro, 15 do Rio Grande do Norte, um de Rondônia, dois de Roraima, 13 do Rio Grande do Sul, 13 de Santa Catarina, 13 de Sergipe, nove de São Paulo, e oito do Tocantins.

    Outro caso
    No dia 14 de janeio, o Ministério da Saúde já havia suspendido a transferência de recursos referentes à Estratégia de Saúde da Família para quatro municípios do Estado - Axixá do Tocantins, Sítio Novo do Tocantins, Aparecida do Rio Negro e Brejinho de Nazaré -, por irregularidades na gestão identificadas pela Controladoria-Geral da União (CGU), sobretudo no que se refere ao descumprimento da carga horária de médicos e dentistas vinculados à Estratégia Saúde da Família.
     
     
    Fonte: Portal CT