segunda-feira, 30 de abril de 2012

Código civil brasileiro prevê que sogra é para sempre, diz advogado

O dia da sogra, comemorado neste 28 de abril, pode despertar alegria em alguns e tristeza em outros. Mas, de acordo com o código civil brasileiro, independente dos desafetos pela mãe do cônjuge, a sogra é para sempre.
O artigo 1.595 do código civil afirma que “cada cônjuje ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo pela afinidade, são parentes legais”. E isso não se extingue com o fim do casamento ou da união estável.
O professor de direito da família de São Carlos (SP) Rui Magalhães explicou que a lei foi criada por uma questão moral. “Ex-sogra é sogra morta”, brincou o advogado.“Você não pode se divorciar do seu marido e se casar com o seu sogro, por exemplo. O seu marido não pode se divorciar de você e casar com a sua filha, uma filha que você tinha antes de se casar, porque ela é enteada dele e enteada se equipara a filha”, explicou Magalhães.
Sogras conectadas
Além da lei, outra aliada das sogras é a internet. Fotos, mensagens e tudo o que é postado pelo genro nas redes sociais está sob o olhar dela. É assim que a jornalista Nanci Frachetta descobre tudo o que o namorado da filha faz.
“Olhando o perfil, quando uma determinada pessoa começa a curtir muito as postagens do genro, aí eu já fico um pouco esperta”, explicou Nanci.

terça-feira, 24 de abril de 2012

CEF vai baixar os juros para o Minha Casa, Minha Vida

Depois de reduzir os juros para o crédito ao consumidor e em outras linhas de empréstimos, a Caixa Econômica Federal (CEF) disse, nesta terça-feira, que o próximo passo é oferecer juro menor para o Minha Casa, Minha Vida. O anúncio, disse Hereda, poderá ser feito nesta quarta-feira, durante entrevista coletiva com a imprensa, quando o banco divulgará o calendário dos tradicionais Feirões da Caixa, que neste ano tem início previsto para o dia 4 de maio.
"Teremos novidades em relação a juros também", disse o presidente da Caixa, Jorge Hereda, após participar da cerimônia do lançamento PAC 2 Mobilidade, no Palácio do Planalto, sem, no entanto, dar pistas do tamanho do corte. "É o Feirão da casa própria que a Caixa faz todo ano. Vamos oferecer nossa linha de crédito a juros mais baixos para móveis, também para eletrodomésticos e para o Minha Casa, Minha Vida".
A Caixa e o Banco do Brasil reduziram, no início do mês, os juros cobrados em várias linhas de empréstimo. A atuação dos bancos públicos começou a ser seguida pelos bancos privados. Para o presidente da CEF, a reação dos bancos privados era "esperada". E disparou: "Existe uma grande confusão nessa coisa de baixar juros. Muita gente baixou juro para nichos, mas a Caixa baixou os juros para todo mundo". Ele contou que desde a segunda-feira as agências da Caixa está abrindo suas agências todos os dias uma hora antes do início do expediente bancário regular para atender correntistas e futuros clientes. Essa ação permanecerá até 11 de maio.
Inadimplência
Em relação ao crescimento da inadimplência, Hereda disse que a Caixa acompanha os dados quase que diariamente. "Mais do que isso, acompanha os atrasos em pagamento", reforçou. Os atrasos são classificados como o não pagamento em dia. O conceito de inadimplência é quando esse atraso já perdura por mais de 90 dias.
"A gente não tem aumento de inadimplência significativo que impeça de tomar alguma atitude", argumentou o presidente. Ele disse que as ofertas feitas pela Caixa estão sobre uma "linha segura". "Buscamos aumentar nossa base, trazer a maior quantidade de clientes e a concorrência é uma coisa saudável".
O executivo lembrou ainda que, em 2008, com o início da crise financeira internacional, "todo mundo se fechou". Nesse período, disse, a Caixa avançou. "Estamos avançando a uma média de 40% ao ano na carteira de crédito". "A Caixa está cumprindo seu papel de oferecer crédito à população, tem aumentado sua base de crédito e tem aumentado, inclusive, o seu lucro".
 
Fonte: Jornal do Tocantins

segunda-feira, 16 de abril de 2012

PF e MPF apontam Tocantins como um dos Estados na rota do bando de Cachoeira

Conforme jornal O Estadão, uma operadora do grupo age no Estado; entre os supostos crimes estariam contrabando, exploração de jogos de azar, corrupção e lavagem de dinheiro

O Tocantins é citado pelo site do jornal O Estado de S.Paulo como um dos Estados onde empresas ligadas ao contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, atuavam, num esquema que movimentou pelo menos R$ 400 milhões nos últimos seis anos. Entre os supostos crimes que seriam praticados pelo bando, conforme investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF), estariam contrabando, exploração de jogos de azar, corrupção e lavagem de dinheiro.

Conforme O Estadão, o organograma feito pela polícia aponta que Cachoeira e outras oito pessoas do seu círculo íntimo de parentes e amigos expandiram a estrutura do grupo para além de Goiás e do entorno do Distrito Federal, onde concentraram a atuação. A maior parte das companhias ativas (30) opera em Goiás e no Distrito Federal, mas o grupo também mantém empresas em São Paulo (2), Paraná (2), Rio de Janeiro (1), Minas Gerais (1) e Tocantins (1). O grupo também já teve operações em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A empresa do Tocatins não é citada, mas duas estão sendo lembradas com possíveis ligações com o contraventor. Uma delas é a Delta e a outra é a Construtora Rio Tocantins (CRT), que também tem o nome de Construtora Vale do Lontra, cujo proprietário, Rossine Aires Guimarães, 48 anos, é apontado pela Polícia Federal em um dos inquéritos da Operação Monte Carlo como sócio do bicheiro.

Sócio oculto
Conforme o jornal Folha de S.Paulo, a Delta já recebeu mais de R$ 3,6 bilhões em verbas federais desde 2003. A PF chega a descrever Cachoeira como um sócio oculto da Delta, o que a empresa nega. O líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), afirmou nesta segunda-feira, 16, que, assim que a CPI do caso Cachoeira for instalada, no Congresso Nacional, os membros do partido apresentarão requerimento de convocação de Fernando Cavendish, dono da Delta Construções S/A.

Os tucanos também pedirão a quebra dos sigilos fiscal e telefônico do empresário. Em conversa gravada em dezembro de 2009, Cavendish afirma que é possível ganhar contratos com o poder público subornando políticos.

Lixo
No Tocantins, os negócios da empresa foram questionados por políticos, Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ministério Público Estadual (MPE).

A contratação da Delta para a coleta de lixo da Capital no governo Raul Filho (PT), em 2006, por R$ 16,8 milhões, foi considerada ilegal pelo TCE no dia 6 de abril do ano passado. Conforme o TCE, o processo teve origem em denúncia encaminhada ao TCE, que foi apurada por meio de duas inspeções. Os serviços incluíam o recolhimento de lixo, varrição de ruas e limpeza de feiras e praias. De acordo com a denúncia feita ao Tribunal, a empresa vencedora apresentou proposta de preços bem abaixo do mercado e, depois de contratada, foi aumentando o valor dos serviços prestados.

O Tribunal verificou que, em relação a esse ponto, a denúncia é procedente. Como exemplo, o caso da coleta de lixo e varrição de ruas que “saltou de 3 mil Km/mês, no valor de R$ 123 mil, para 5.262 Km/mês, totalizando R$ 215,7 mil, um acréscimo de 75,40%”. De acordo com o relatório apresentado na sessão isso aconteceu já no início da prestação dos serviços.

Com base nas irregularidades apuradas, o Pleno julgou ilegal o contrato e aplicou multa de R$ 10 mil ao prefeito de Palmas, Raul Filho, e de R$ 5 mil ao então presidente da Agência de Serviços Públicos, Jair Corrêa Junior, “pela prática de ato ilegal, ilegítimo e antieconômico”.

Atestado falso
Conforme o Jornal do Tocantins, perícia da PF constatou que o documento emitido pela Prefeitura de Palmas, que permitiu a participação da empresa Delta Construções S/A em licitação, foi adulterado e apresenta informações divergentes com a declarada no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Tocantins (CREA-TO).

A empresa venceu o Processo Licitatório nº 36244, de 2007, e foi contratada por R$ 71.970.412,42 para realizar a coleta de lixo e limpeza urbana em Palmas por cinco anos. A 28ª Promotoria de Justiça, Cidadania e Patrimônio Público encaminhará o laudo da PF à Justiça e pedirá novamente a suspensão do contrato da prefeitura com a empresa.

Conforme o promotor Adriano Neves, membro da 28ª promotoria do Ministério Público Estadual (MPE), a PF identificou que o Atestado de Capacidade Técnica (ACT), de quatro páginas, teve as páginas 2 e 3 impressas em outro momento. Com a ACT, a Delta Construções retirou a Certidão de Acervo Técnico (CAT) nº 28, em 2009, que a habilitou para participar da concorrência. O atestado é referente ao contrato nº 10, que a empresa assinou com a prefeitura no valor de R$ 14.777.0360,19, em 2006.

Para a promotoria, o processo foi fraudado para beneficiar a empresa Delta na concorrência pública. Esse contrato de 2006 possibilitou que a empresa pudesse ser contratada nos seguintes.

CPI da Delta
Antes mesmo do TCE ter se pronunciado, o vereador Valdemar Júnior (PSD) chegou a propor, em junho de 2010, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a licitação entre a Prefeitura de Palmas e a Delta. O requerimento, contudo, só foi assinado pelos vereadores Aurismar Cavalcante (PSDB) e Fernando Rezende (DEM), e a comissão não prosperou.

Estradas
A Delta também tem relações estreitas com o governo Siqueira Campos (PSDB). A empresa foi beneficiada pela portaria que decretou emergência nas rodovias estaduais e, assim, foi contratada sem licitação para recuperação das estradas do Tocantins. A Delta ficou com um contrato de R$ 14.695.596,17 para obras em Paraíso. O MPE ingressou com uma Ação Civil Pública contra a portaria no dia 3 de agosto do ano passado.

A Delta ainda é uma das empresas que se propuseram a doar recursos para o que o governo chamou de um ambicioso projeto de modernização da gestão pública estadual, junto com outras, também em sua maioria, doadoras da campanha do governador. O projeto, anunciado em julho do ano passado, estava orçado em R$ 2,7 milhões.

Foi através de uma conversa de um ex-funcionário da Delta, Cláudio Abreu [afastado quando o caso se tornou público], que o Tocantins acabou ganhando as páginas da imprensa nacional. Nessa conversa, os citam dois políticos do Estado - o ex-governador Marcelo Miranda e o secretário estadual de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos. Abreu e Cachoeira falam de um suposto acordo com Eduardo para que o serviço de inspeção veicular do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) fosse entregue ao grupo do contraventor. Eduardo negou em nota.

CRT
A CRT do empresário Rossine Aires Guimarães doou dinheiro para a campanha eleitoral de diversos políticos em 2010. Foram R$ 500 mil para o ex-governador Gaguim - sócio do empresário BPR Empreendimentos Imobiliários - e R$ 3 milhões para Siqueira, depois da campanha eleitoral.

Além de doador de campanha eleitoral, a empresa de Rossine é uma privilegiada recebedora de fartos recursos de obras públicas no Tocantins. E de todos os últimos três governos - num total de R$ 234.444.617,62. Do total de pagamentos feitos à empreiteira, a gestão do ex-governador Marcelo Miranda, em 21 meses, desembolsou R$ 74,7 milhões; em apenas 15 meses de administração, Gaguim superou os outros dois governantes e pagou ao suposto sócio de Cachoeira R$ 140,6 milhões; e, em 2011, o governo de Siqueira Campos pagou R$ 19,1 milhões.


Fonte: Portal CT

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Empresa de suposto sócio do bicheiro Cachoeira faturou R$ 234 milhões nos governos Marcelo, Gaguim e Siqueira

Foram R$ 74,7 milhões de Marcelo, R$ 140,6 milhões de Gaguim e ; R$ 19,1 milhões na atual administração

Os levantamentos mostram, cada dia mais, que as raízes no Tocantins dos grupos supostamente ligados ao contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, são maiorez e mais antigas do que se pensa. Um dos homens apontados pela Polícia Federal em um dos inquéritos da Operação Monte Carlo como sócio do bicheiro, o empresário Rossine Aires Guimarães, 48 anos, fatura milhões de reais desde o governo Marcelo Miranda (PMDB) - 2003-2006/2007-2009 - passando pelo governo Carlos Gaguim (PMDB) - que é sócio de Rossine em uma empresa - e pelo atual governo Siqueira Campos (PSDB). No total, o empresário, e possível sócio de Cachoeira, faturou com obras, só nos últimos governos, R$ 234.444.617,62.

O levantamento divulgado nesta quarta-feira, 11, pelo Jornal do Tocantins, se refere a pagamentos feitos pelo Estado para a Construtora Rio Tocantins (CRT), que também tem o nome de Construtora Vale do Lontra. Rossine possui 82% das ações da empreiteira, conforme o impresso. A empresa presta serviços de construção conservação de estradas, além de construir moradias.

Do total de pagamentos feitos à empreiteira, a gestão do ex-governador Marcelo Miranda, em 21 meses, desembolsou para a a empresa de Rossine R$ 74,7 milhões; em apenas 15 meses de administração, Gaguim superou os outros dois governantes e pagou ao suposto sócio de Cachoeira R$ 140,6 milhões; e, em 2011, o governo de Siqueira Campos (PSDB) pagou R$ 19,1 milhões.

Responsável por quase 60% dos pagamentos à CRT, Gaguim é sócio de Rossine na BPR Empreendimentos Imobiliários. Conforme o JTo, o ex-governador possui 50% das ações da Espaço Participações, detentora de 25% da BPR Empreedimentos. O percentual de Rossine na BPR também é 25%. Conforme a planilha que a jornal teve acesso, entre os pagamentos do governo Gaguim à CRT está um de R$ 36,2 milhões feito em apenas um dia, em dia 31 de dezembro de 2009.


Fonte: Portal CT


Além da BPR, a Espaço Participações, criada em novembro de 2009, possui cotas em mais sete empresas, sendo seis do ramo imobiliário e um posto de combustível.

Segundo a PF, a CRT é citada em várias ligações interceptadas e que Cachoeira teria forte influência na construtora, inclusive sendo utilizada para negociar licitações favoráveis à Delta. Uma conversa, de 14 de junho de 2011, Gleyb Ferreira da Cruz, braço-direito da quadrilha, pergunta a Cachoeira se deve fechar um negócio pela Delta ou pela CRT. Cachoeira orienta que seja usada a empresa de Rossine.

Ainda de acordo com o jornal, a PF, em um dos relatórios, descreve Rossine como um financiador de campanhas políticas e que possui diversos contratos com a administração pública. Rossine também é citado como sócio, junto com Cláudio Abreu (diretor afastado da Delta Construções) e Cachoeira, na empresa Ideal Segurança, que seria usada para lavagem de dinheiro da máfia dos caça-níqueis.

Eleições
Rossine doou, em seu nome, R$ 3,5 milhões para a campanha eleitoral no Tocantins, sendo R$ 3 milhões para Siqueira [doados após a campanha eleitoral] e R$ 500 mil para Gaguim. Ao mesmo tempo, a CRT também fez doações. A empreiteira aportou R$ 500 mil para a campanha de Gaguim, R$ 162 mil para a campanha do candidato a senador Marcelo Miranda (PMDB) e R$ 50 mil para o candidato a deputado federal Júnior Coimbra (PMDB).

Outra empresa ligada ao grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira também doou recursos para a campanha eleitoral do Tocantins. A empreiteira JM Terraplenagem e Construção doou R$ 500 mil para a campanha de Siqueira Campos. Conforme o próprio secretário estadual de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos, disse em entrevista a uma emissora de TV, a doação ocorreu no dia 27 de outubro de 2010. Segundo ele, essa empreiteira não teria contratos com o Estado.

Numa conversa telefônica interceptada pela PF, Cachoeira chegou a cobrar do diretor afastado da Delta Cláudio Abreu a devolução desses R$ 500 mil, mas depois lembrou que o dinheiro seria pago com "aquele trem lá". O bicheiro estaria supostamente se referindo ao serviço de inspeção veicular do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que, conforme Abreu, seria repassado pelo Estado ao grupo de Cachoeira.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Polícia Civil de Bernardo Sayão recupera moto furtada

A moto Honda 125, de cor azul, ano 2001, foi furtada na residência de seu proprietário JAMES MOREIRA SOARES, na noite do dia 06 para o dia 07 deste mês, no setor das casas populares. O referido furto foi registrado no Boletim de Ocorrência nº 019/2012, pelo agente que estava de Plantão Rosalvo Bonfim que imediatamente comunicou os fatos ao responsável pela DELEGACIA e também á Delegacia Regional de Colinas.
Após o registro do crime os Políciais Civis de Bernardo Sayão empreenderam diligências a fim de encontrar da vítima. Nesta manhã do dia 09/04, o Policial Civil de plantão Rosalvo foi informado por populares que os meliantes estariam no povoado que fica cerca de 10 Km desta cidade, chamado "Zé Preto", que fica no municipio de Arapoema, momento em que o policial se deslocou em direção ao referido povoado na eminência de prender o bandido em flagrante. Ao chegar lá as pessoas estavam assustadas, pois, os dois ladrões haviam tentado furtar outra moto, momento em que pessoas do povoado chegaram e os surpreenderam e com medo de que a Polícia chegasse à tempo empreenderam fuga para local não sabido pelos cidadãos, deixando pra traz a moto de James e sem conseguir furtar a outra.
A moto foi trazida para Bernado Sayão por Rosalvo, para os procedimentos legais e logo em seguida foi entregue ao seu proprietário pelo responsável pela Delegacia o Sr. Eudázio Nobre da Silva.
A polícia continua à procura dos bandidos, e já comunicaram aos policiais das cidades vizinhas para que fiquem atentos e assim consigam tirar esses dois bandidos que hoje ameaçam a sociedade.

(com informações da delegacia de Policia de Bernardo Sayão).

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Marcelo Miranda e Eduardo Siqueira são citados em conversas entre Cachoeira, Demóstenes e ex-diretor da Delta

Gravações divulgadas pela revista Época mostram pedido de Cachoeira a Demóstenes para ajudar ex-governador e suposta corrupção na inspeção veicular no Tocantins; ouça

O ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) e o secretário das Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos, são citados em conversas interceptadas pela Polícia Federal entre o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com o senador Demóstenes Torres (sem partido) e com o ex-diretor da Delta Construções Claudio Abreu. É o que revela a reportagem publicada nesta quinta-feira, 5, no site da revista Época.

Segundo os áudios das conversas interceptadas pela PF e divulgadas pela Época, Cachoeira pede a Demóstenes para tentar influenciar na decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux. Estava na mesa de Fux um recurso do ex-governador Marcelo Miranda, impedido de assumir uma vaga para a qual fora eleito no Senado, por ter sido condenado por “abuso de poder político” na eleição de 2006.

“Ele [Miranda] é um cara nosso”, afirma Cachoeira a Demóstenes. Miranda recorreu ao STF, e Demóstenes prometeu atender ao pedido de Cachoeira e ajudar. O ministro Fux afirma não ter sido procurado por Demóstenes. “O senador não falou comigo sobre isso”, disse Fux a Época. “Se ele tivesse me procurado, eu o teria recebido, sem nenhum problema.” Em uma primeira decisão, Fux deu ganho de causa a Miranda. Dez dias depois, mudou sua decisão e cassou o registro da candidatura. “Depois que fui informado de que ele havia sido cassado na Justiça Eleitoral por abuso de poder político, e não pela Lei da Ficha Limpa, eu modifiquei a decisão”, afirmou Fux.

Segundo os áudios divulgados pela Época, outra gravação revela uma conversa que ocorreu entre Cachoeira e Cláudio Abreu, diretor agora afastado da Delta Construções, apontado pela polícia como sócio de Cachoeira numa empresa. Num papo cheio de intimidades, um empolgado Abreu chama Cachoeira carinhosamente de “viado” e “desgramado”. Ele o avisa da decisão sobre Miranda. “Chefia, o Marcelo Miranda é senador”, diz Cláudio. “O bom é que eu sei que ele vai ser procurador seu e meu, né?”, afirmou.

Eduardo Siqueira
Na mesma conversa, ainda de acordo com os aúdios divulgados pela Época, Abreu e Cachoeira emendam outro assunto de estratégia político-empresarial no Tocantins. Abreu defende que a parceria com Miranda não represente uma ruptura com o adversário dele, o ex-senador e secretário das Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos. Cachoeira questiona se vale a pena continuar apostando em Eduardo Siqueira. “Eduardo também é bom, Carlinhos. Não pode falar mal dele não, cara. Ele mandou dar o negócio pra nós lá: a inspeção veicular do Tocantins”, diz Abreu.

Outro lado
À Época, Marcelo Miranda nega ter pedido ajuda a Cachoeira, a Cláudio Abreu ou a Demóstenes para ter sucesso no STF. “Estou surpreso de ver meu nome citado por essas pessoas”, diz ele. “Cachoeira, por exemplo, eu mal conheço, só o cumprimentei uma vez.”

Eduardo Siqueira Campos negou à revista ter destinado um contrato para beneficiar empresa ligada a Cachoeira e Abreu. “Não há ainda definição sobre quem executará o serviço de inspeção ambiental no Tocantins”, afirmou Eduardo Siqueira.

Confira os áudios das conversas onde Marcelo Miranda e Eduardo Siqueira Campos são citados.

Escuta de 27 de abril de 2011
Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres
Carlinhos Cachoeira pede a Demóstenes para ajudar o ex-governador de Tocantins Marcelo Miranda (PMDB) no Supremo Tribunal Federal, para que ele pudesse tomar posse como senador (nas eleições de 2010, Miranda foi o segundo mais votado do Estado, mas não pôde tomar posse por causa da Lei da Ficha Limpa).

Escuta de 4 de maio de 2011
Carlinhos Cachoeira e Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta Construções
CLIQUE AQUI PARA OUVIR O ÁUDIO
Cachoeira e Cláudio Abreu falam sobre o ex-governador de Tocantins Marcelo Miranda (PMDB-TO) – segundo mais votado para o Senado em 2010 – e a respeito do secretário de Relações Institucionais de Tocantins e ex-senador, Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO).

Fonte: Portal CT

terça-feira, 3 de abril de 2012

MPE divulga edital do concurso público para 131 vagas de nível médio e superior

O Ministério Público Estadual (MPE) divulgou na tarde desta terça-feira, 3, o edital do concurso público para preenchimento de 131 vagas do quadro de servidores efetivos do orgão e formação de cadastro de reserva, que será publicado na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira, 4. A Universidade Federal do Tocantins UFT/ Copese será responsável pela condução do certame.

De acordo com a assessoria de comunicação do MPE, serão ofertadas vagas para cargos de nível médio e superior, a serem distribuídas nas regionais de Palmas, Gurupi e Araguaína. As inscrições estarão abertas no período de 10 a 23 de abril e a realização das provas, prevista para o dia 27 de maio. Pela manhã, serão aplicadas as provas de nível superior e no período vespertino, as de nível médio.

De acordo com o Procurador Geral de Justiça, Clenan Renaut de Melo Pereira, a expectativa é que o resultado final seja divulgado no dia 05 de maio e a homologação do concurso ocorra já no início do mês de junho. “Tão logo aconteça a homologação, os aprovados, conforme classificação e necessidade do serviço, serão nomeados e empossados nos respectivos cargos”, declarou o PGJ.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente por meio do site da UFT, no endereço http://www.copese.uft.edu.br. Será cobrada taxa de R$ 65 para os cargos de nível médio e R$ 85 para os de nível superior.

Fonte; Portal CT

Governador autoriza concurso para Corpo de Bombeiros; coronel diz deve sair ainda neste semestre

Salário inicial do soldado durante sua formação é de R$ R$ 1.520,15, passando para R$ 3.057,77 ao final da formação

O governador Siqueira Campos (PSDB), durante audiência na tarde dessa segunda-feira, 2, autorizou a elaboração de edital para realização de concurso público para provimento de 100 vagas para o posto de soldado do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins. As informações são da assessoria de comunicação da Procuradoria Geral do Estado (PGE).

Segundo o comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Erli Lemes de Lima, a vontade é que o concurso seja finalizado antes do início do período eleitoral, junho. “Torço para que dê tempo de realizar esse concurso ainda no primeiro semestre. Acredito que, como é um concurso pequeno, será possível que seja terminado antes de junho”, disse acrescentando que é necessário o concurso porque a corporação necessita crescer juntamente com a sociedade.

O coronel ainda informou que o processo de licitação deve começar em breve já que a autorização para o concurso foi assinada nessa segunda pelo governador.

Conforme a PGE, o salário inicial do soldado durante sua formação é de R$ R$ 1.520,15, passando para R$ 3.057,77 ao final da formação. O coronel explica que, do total de vagas, 10% são destinadas a mulheres. Atualmente, o efetivo de bombeiros do Estado conta com 438 soldados.

Fonte: Portal CT