Foram R$ 74,7 milhões de Marcelo, R$ 140,6 milhões de Gaguim e ; R$ 19,1 milhões na atual administração
Além da BPR, a Espaço Participações, criada em novembro de 2009, possui cotas em mais sete empresas, sendo seis do ramo imobiliário e um posto de combustível.
Segundo a PF, a CRT é citada em várias ligações interceptadas e que Cachoeira teria forte influência na construtora, inclusive sendo utilizada para negociar licitações favoráveis à Delta. Uma conversa, de 14 de junho de 2011, Gleyb Ferreira da Cruz, braço-direito da quadrilha, pergunta a Cachoeira se deve fechar um negócio pela Delta ou pela CRT. Cachoeira orienta que seja usada a empresa de Rossine.
Ainda de acordo com o jornal, a PF, em um dos relatórios, descreve Rossine como um financiador de campanhas políticas e que possui diversos contratos com a administração pública. Rossine também é citado como sócio, junto com Cláudio Abreu (diretor afastado da Delta Construções) e Cachoeira, na empresa Ideal Segurança, que seria usada para lavagem de dinheiro da máfia dos caça-níqueis.
Eleições
Rossine doou, em seu nome, R$ 3,5 milhões para a campanha eleitoral no Tocantins, sendo R$ 3 milhões para Siqueira [doados após a campanha eleitoral] e R$ 500 mil para Gaguim. Ao mesmo tempo, a CRT também fez doações. A empreiteira aportou R$ 500 mil para a campanha de Gaguim, R$ 162 mil para a campanha do candidato a senador Marcelo Miranda (PMDB) e R$ 50 mil para o candidato a deputado federal Júnior Coimbra (PMDB).
Outra empresa ligada ao grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira também doou recursos para a campanha eleitoral do Tocantins. A empreiteira JM Terraplenagem e Construção doou R$ 500 mil para a campanha de Siqueira Campos. Conforme o próprio secretário estadual de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos, disse em entrevista a uma emissora de TV, a doação ocorreu no dia 27 de outubro de 2010. Segundo ele, essa empreiteira não teria contratos com o Estado.
Numa conversa telefônica interceptada pela PF, Cachoeira chegou a cobrar do diretor afastado da Delta Cláudio Abreu a devolução desses R$ 500 mil, mas depois lembrou que o dinheiro seria pago com "aquele trem lá". O bicheiro estaria supostamente se referindo ao serviço de inspeção veicular do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que, conforme Abreu, seria repassado pelo Estado ao grupo de Cachoeira.
Os levantamentos mostram, cada dia mais, que as raízes no Tocantins dos grupos supostamente ligados ao contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, são maiorez e mais antigas do que se pensa. Um dos homens apontados pela Polícia Federal em um dos inquéritos da Operação Monte Carlo como sócio do bicheiro, o empresário Rossine Aires Guimarães, 48 anos, fatura milhões de reais desde o governo Marcelo Miranda (PMDB) - 2003-2006/2007-2009 - passando pelo governo Carlos Gaguim (PMDB) - que é sócio de Rossine em uma empresa - e pelo atual governo Siqueira Campos (PSDB). No total, o empresário, e possível sócio de Cachoeira, faturou com obras, só nos últimos governos, R$ 234.444.617,62.
O levantamento divulgado nesta quarta-feira, 11, pelo Jornal do Tocantins, se refere a pagamentos feitos pelo Estado para a Construtora Rio Tocantins (CRT), que também tem o nome de Construtora Vale do Lontra. Rossine possui 82% das ações da empreiteira, conforme o impresso. A empresa presta serviços de construção conservação de estradas, além de construir moradias.
Do total de pagamentos feitos à empreiteira, a gestão do ex-governador Marcelo Miranda, em 21 meses, desembolsou para a a empresa de Rossine R$ 74,7 milhões; em apenas 15 meses de administração, Gaguim superou os outros dois governantes e pagou ao suposto sócio de Cachoeira R$ 140,6 milhões; e, em 2011, o governo de Siqueira Campos (PSDB) pagou R$ 19,1 milhões.
Responsável por quase 60% dos pagamentos à CRT, Gaguim é sócio de Rossine na BPR Empreendimentos Imobiliários. Conforme o JTo, o ex-governador possui 50% das ações da Espaço Participações, detentora de 25% da BPR Empreedimentos. O percentual de Rossine na BPR também é 25%. Conforme a planilha que a jornal teve acesso, entre os pagamentos do governo Gaguim à CRT está um de R$ 36,2 milhões feito em apenas um dia, em dia 31 de dezembro de 2009.
O levantamento divulgado nesta quarta-feira, 11, pelo Jornal do Tocantins, se refere a pagamentos feitos pelo Estado para a Construtora Rio Tocantins (CRT), que também tem o nome de Construtora Vale do Lontra. Rossine possui 82% das ações da empreiteira, conforme o impresso. A empresa presta serviços de construção conservação de estradas, além de construir moradias.
Do total de pagamentos feitos à empreiteira, a gestão do ex-governador Marcelo Miranda, em 21 meses, desembolsou para a a empresa de Rossine R$ 74,7 milhões; em apenas 15 meses de administração, Gaguim superou os outros dois governantes e pagou ao suposto sócio de Cachoeira R$ 140,6 milhões; e, em 2011, o governo de Siqueira Campos (PSDB) pagou R$ 19,1 milhões.
Responsável por quase 60% dos pagamentos à CRT, Gaguim é sócio de Rossine na BPR Empreendimentos Imobiliários. Conforme o JTo, o ex-governador possui 50% das ações da Espaço Participações, detentora de 25% da BPR Empreedimentos. O percentual de Rossine na BPR também é 25%. Conforme a planilha que a jornal teve acesso, entre os pagamentos do governo Gaguim à CRT está um de R$ 36,2 milhões feito em apenas um dia, em dia 31 de dezembro de 2009.
Fonte: Portal CT
Além da BPR, a Espaço Participações, criada em novembro de 2009, possui cotas em mais sete empresas, sendo seis do ramo imobiliário e um posto de combustível.
Segundo a PF, a CRT é citada em várias ligações interceptadas e que Cachoeira teria forte influência na construtora, inclusive sendo utilizada para negociar licitações favoráveis à Delta. Uma conversa, de 14 de junho de 2011, Gleyb Ferreira da Cruz, braço-direito da quadrilha, pergunta a Cachoeira se deve fechar um negócio pela Delta ou pela CRT. Cachoeira orienta que seja usada a empresa de Rossine.
Ainda de acordo com o jornal, a PF, em um dos relatórios, descreve Rossine como um financiador de campanhas políticas e que possui diversos contratos com a administração pública. Rossine também é citado como sócio, junto com Cláudio Abreu (diretor afastado da Delta Construções) e Cachoeira, na empresa Ideal Segurança, que seria usada para lavagem de dinheiro da máfia dos caça-níqueis.
Eleições
Rossine doou, em seu nome, R$ 3,5 milhões para a campanha eleitoral no Tocantins, sendo R$ 3 milhões para Siqueira [doados após a campanha eleitoral] e R$ 500 mil para Gaguim. Ao mesmo tempo, a CRT também fez doações. A empreiteira aportou R$ 500 mil para a campanha de Gaguim, R$ 162 mil para a campanha do candidato a senador Marcelo Miranda (PMDB) e R$ 50 mil para o candidato a deputado federal Júnior Coimbra (PMDB).
Outra empresa ligada ao grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira também doou recursos para a campanha eleitoral do Tocantins. A empreiteira JM Terraplenagem e Construção doou R$ 500 mil para a campanha de Siqueira Campos. Conforme o próprio secretário estadual de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos, disse em entrevista a uma emissora de TV, a doação ocorreu no dia 27 de outubro de 2010. Segundo ele, essa empreiteira não teria contratos com o Estado.
Numa conversa telefônica interceptada pela PF, Cachoeira chegou a cobrar do diretor afastado da Delta Cláudio Abreu a devolução desses R$ 500 mil, mas depois lembrou que o dinheiro seria pago com "aquele trem lá". O bicheiro estaria supostamente se referindo ao serviço de inspeção veicular do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que, conforme Abreu, seria repassado pelo Estado ao grupo de Cachoeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
[Os comentários serão moderados. Estarão sujeitos a aprovação para publicação ou não].Para comentar basta escolher um dos perfis abaixo. Se quer colocar teu nome vá no perfil URL/NOME, digite o nome e comente. Qualquer dúvida leonardoalmeida4321@hotmail.com / (63) 8457-2929