Com exigência de conclusão do ensino médio, concurso da PM vai ser dividido em cinco fases eliminatórias: não há previsão para edital

Após a portaria que nomeou os seis integrantes que compõem a comissão de seleção do concurso público para soldados da Polícia Militar, o presidente da comissão, Coronel Eurivan Francisco Lima, informou em entrevista exclusiva ao Site Roberta Tum, como vão ser os procedimentos para a realização do certame. Segundo o presidente, a comissão formada apenas por militares está tomando todas as providências para a realização do concurso.
Conforme as informações, a comissão se reúne diariamente para deliberações . “As reuniões são diárias para que as competências sejam discutidas e para que possamos dar celeridade ao processo”, informou o coronel Eurivan ao destacar que o que depender da comissão e for de sua competência vai ser feito para que o processo siga com agilidade.

Fases do concurso

Conforme adiantou o presidente, cinco fases de caráter eliminatório vão nortear o certame, onde o candidato aprovado na primeira fase é submetido a segunda, e assim por diante. Após vencidas as cinco etapas, os 300 aprovados, seguem para o Curso de Formação de Praças que dura cerca de oito meses.

Segundo o presidente, a primeira fase vai ser de provas objetivas e redação, onde de acordo com as informações, a exigência de formação para o candidato concorrer vai ser a conclusão do nível médio. A segunda fase é o Teste de Aptidão Física (TAP), onde o candidato vai ser submetido a uma série de exercícios para comprovar sua capacidade física para o cargo.

Os que passarem pelas duas etapas vão ser submetidos a terceira, que vai testar a aptidão psicológica dos candidatos. “Eles vão ser submetidos a testes psicotécnicos e avaliação psicológica”, informou o coronel ao destacar que a quarta etapa vai ser composta pelos exames médicos e odontológicos.

A quinta e última fase do certame vai ser composta pela investigação social e da vida pregressa dos candidatos, que segundo o coronel Eurivan, se resume no apanhado de toda a vida existencial pessoal do candidato. “Vamos checar onde ele já trabalhou, a formação acadêmica, identificar se ele tem restrições junto a justiça, ou seja, esta é uma fase de checar as informações prestadas, inclusive onde o candidato já morou e se já foi condenado”, informou o coronel ao destacar que esta fase é a garantia do ingresso de um profissional idôneo no serviço militar.

Edital ainda sem previsão

Questionado sobre a divulgação do edital, o coronel preferiu não precisar data. “Estamos trabalhando no termo de referência para a formatação do concurso para só então estabelecer os parâmetros com a comissão de licitação para a contratação da empresa”, informou o coronel ao destacar que a publicação do edital depende da escolha da empresa que vai realizar o certame.

“O concurso público tem seu rito próprio e muita coisa não depende da gente, apesar da comissão estar trabalhando pela agilidade os prazos previstos em lei devem ser obedecidos e a licitação deve acontecer assim que os parâmetros estiverem estabelecidos. A licitação para escolha da empresa responsável vai obedecer todo o processo legal e aquela que apresentar uma proposta mais conveniente deve ser a escolhida”, finalizou o presidente.

Fonte: Site Roberta Tum