A política e o jogo de xadrez

A atual conjuntura política de Bernardo Sayão está parecida com um jogo de xadrez. Alguns pré candidatos nunca viram um tabuleiro desse jogo antes, e por isso pecam em algumas jogadas por pura falta de conhecimento. Outros utilizam apenas os peões do tabuleiro. Já outros, meus amigos, nem se encostam aos peões e melhor, não usam nem suas mãos para mover as pedras. Esses costumam jogar com bispos, rainhas e usam os cavalos e os peões para proteger o Rei (ele mesmo).

Intocável, inabalável. Assiste a tudo há uma distância segura.

O objetivo do jogo é não perder o seu rei, e claro, eliminar o rei adversário. Pra não ser eliminado o rei sacrifica primeiro seus piões, suas torres seus cavalos, e se precisar até os seus bispos. Para eliminar o rei adversário costuma se utilizar da rainha que tem liberdade de caminhar para qualquer lado e distância no tabuleiro.

Mas o que tem isso tem haver com a política do nosso município?

Analisem como alguns políticos de nossa cidade agem. Alguns são peões que não entendem o jogo político, mas defendem o seu rei como se fosse um deus. Esses caminham no tabuleiro uma casa apenas (ironicamente sempre pra frente). São facilmente descartados para salvar o rei. As torres são as sustentações econômicas e estão sempre por traz. Não costumam se meter em brigas pequenas. Só entram nas grandes batalhas, e, algumas vezes, quando tudo parece perdido só não saem do jogo porque já se comprometeram até o pescoço. Esses caminham sempre para frente e para traz e de um lado para o outro. Os bispos estão sempre procurando um peão distraído para eliminá-lo e ameaçar o rei adversário, são sorrateiros e caminham sempre na diagonal. Os cavalos, esses coitados caminham sempre em forma de ‘L’. Sempre dispostos a dar a vida pelo rei. Sem temor e sem amor próprio na sua função de “cavalice” dá a sua vida pra que o rei não seja ferido. Restaram-nos as duas figuras principais: o rei intocável e arainha que pode ferir de morte o rei adversário. Essa, ( a rainha ), o rei  a quer do seu lado a todo momento. Ele sabe que com ela ele aumentará as chances de vitoria no jogo.  E você já imaginou se a rainha adversária resolvesse “vergonhosamente” ajudar o outro rei. Poderia ser fatal. E os peões e cavalos que lutaram e que deram a vida por eles, terão ao menos um enterro digno? E os bispos e as torres mudarão de lado do tabuleiro? Não sei.

No xadrez, um jogo de nobres, as regas são respeitadas e isso jamais aconteceria. Mas no jogo político meus amigos a nobreza passou longe. Faço como meu amigo que  costuma ler meus textos . Fique de olho. A nossa cidade não merece. O que está ruim pode ficar bom e o que é bom pode ser bem melhor. Isso depende só de você. Pense nisso. Obrigado. Se desejar, comente o texto.

Prof. Carlos Marrocos

carlosfilosofo1@hotmail.com