Dos 5 milhões de moradores da Região Norte que estão enquadrados na classe média, 11% vivem no Tocantins. Já entre os 5 milhões de brasileiros que são de baixa renda, 10% estão no Estado, que representa, ainda, 13% do total de 1 milhão de integrantes da classe alta do Norte do Brasil. Os números são do levantamento sobre o perfil da nova classe média brasileira, feito pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência (SAE),com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Intitulado Classe Média em Números, o documento foi lançado ontem e mostra uma redução na pobreza. Os dados mostram que a Região Norte tem 10 milhões de pessoas e 6 milhões pertencem à classe baixa, sendo que 22% são brancos ou amarelos e 78% são negros. Já na classe média, que soma 5 milhões, 32% são brancos ou amarelos e 68% são negros. E na classe alta, que tem 1 milhão de cidadãos, 48% são brancos ou amarelos e 52% são negros. O levantamento expõe ainda que no período entre 1999 a 2009, 31 milhões de brasileiros ingressaram na classe média. Sendo que 26 milhões entraram no período de 2003 a 2009.
Classe média
A nova classe média brasileira é composta de 95 milhões de pessoas, que representam 52% da população, na qual 52% são brancos ou amarelos e 48% são negros. Os dados mostram ainda que 53% da classe média é composta por pessoas entre 25 e 64 anos, enquanto 18% tem faixa etária entre 15 e 24 anos. A maioria da nova classe média é do sexo feminino, 51%, enquanto os homens representam 49%.
No ano de 2003, a classe média correspondia a 40% da população, proporção esta que saltou para 52% seis anos depois. Em termos absolutos, a classe baixa, por sua vez, caiu de 85 milhões para 61 milhões nesse período. Ao fim de 2003, quase 40% da população brasileira vivia abaixo da linha da pobreza, e em 2009, 24% dos brasileiros estavam nessa situação.
Os números ainda revelam um crescimento no índice de escolaridade da nova classe média: enquanto em 1999 a média de anos de estudo entre pessoas com até 25 anos era de 8,3 anos, em 2003 foi registrado crescimento para 9,9 anos. (Jornal do Tocantins)
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