quarta-feira, 13 de julho de 2011

Cônsul italiano discute potencial mineral do Estado com representantes da Fieto

As possibilidades de exploração do potencial mineral do Tocantins e a implantação de uma Escola de Gemas (nome dado às pedras já lapidadas) foram discutidas em visita do cônsul da República de San Marino, centro-norte da Itália, Giuseppe Lantermo Di Montelupo, à sede da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto), na manhã desta quarta-feira, 13.
Segundo a Fieto, o cônsul, que também é presidente da empresa de intermediação de negócios Monte Bianco, com sede em São Paulo, propôs a parceria da federação tocantinense no projeto que foi apresentado ao vice-presidente do Sistema, Emilson Vieira, ao chefe de gabinete da presidência, José Roberto Fernandes, e à técnica do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Tocantins), Michelly Simões.

Di Montelupo abordou na reunião apontamentos da pesquisa que embasa o projeto. As regiões do garimpo de esmeraldas do município de Monte Santo, de Cristalândia (quartzo) e região de Porto Nacional, Paraíso e Palmas (granito), por exemplo, são apontadas como áreas de grande potencial extrativista.

De acordo com a Fieto, o projeto será analisado para que seja definida sua operacionalização e a forma de participação da instituição, como explica o chefe de gabinete, José Roberto Fernandes. “A Fieto vai tratar disso junto ao segmento que lhe compete, o SIPMME [Sindicato das Indústrias dos Produtos Minerais Não Metálicos do Estado do Tocantins], para então definir como nós podemos interferir nesse processo, pois fundamentalmente nos interessa já que é um novo segmento que está surgindo e, é claro, é um reforço para a criação de empregos industriais e a obrigação da Federação é fomentar esses negócios novos”.

O conselheiro Emilson Vieira, representando o presidente Roberto Pires, destacou a importância de organizar o extrativismo no Estado. “O Tocantins é um estado rico na área de mineração, com muitas ocorrências de minerais, pedras preciosas e isso precisa de uma organização para sua exploração até chegar à comercialização e gerar renda para o Estado. A escola será muito bem vinda já que vai profissionalizar pessoas aqui do Estado e agregar valor a essas pedras preciosas”.

Conforme a Fieto, após análise do projeto, o Senai poderá buscar em suas escolas de gemas já implantadas em outros estados, as informações necessárias à instalação da escola no Tocantins.


Fonte: Portal CT

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