O Diário Oficial do Estado (DOE) dessa terça-feira, 27, publicou a portaria n.° 4.000 do secretário estadual de Segurança Pública, João Fonseca Coelho, transferindo, com data retroativa ao dia 19 de setembro, o médico legista Eduardo Henrique Vital Godinho, para o núcleo de medicina legal de Pedro Afonso. De acordo com o DOE, a remoção foi solicitada pelo superintendente de Polícia Técnico-Científica, José Marcelino Vianna.
Administrativamente seria um procedimento normal. Mas segundo o presidente do Sindicato dos Peritos Criminais do Tocantins (Sindperito), Gledston Vaz Vespúcio, a transferência do médico Eduardo Godinho foi uma retaliação, feita logo após ele denunciar as más condições do Instituto Médico Legal (IML), de Palmas. Eduardo Godinho é um dos dois médicos legistas que realizava exames de violência sexual no IML da Capital.
Segundo Vespúcio, em Pedro Afonso, distante 304 quilômetros da Capital, não existe sequer prédio onde funcione o IML. “Desde de dezembro de 2010 não existe prédio onde sejam realizados atendimentos à população. O IML, a delegacia regional e o Instituto de Criminalística de Pedro Afonso atendem à população em uma sala cedida pela prefeitura local. Tudo funciona no mesmo lugar. Não acreditamos que o secretário não tenha conhecimento desta precariedade”, criticou.
O presidente afirmou que em Pedro Afonso os exames de medicina legal são realizados em um posto de saúde. “Não existe local adequado para atendimento. A situação lá também é precária, pois nem prédio tem. Como transferir um médico se nem local tem para atender?”, indagou.
Vespúcio garantiu que a situação de todos os IMLs do Estado é problemática. “Nenhum IML do Tocantins tem condição de atender. Falta material cirúrgico, serviço de limpeza adequada, maca, prédios, 'rabecão' [ambulância para transporte de cadáveres], e câmara fria. A verdade é que falta tudo”, desabafou o presidente. Ele exemplificou que os exames que poderiam ser realizados em Guaraí, são encaminhados para Araguaína, os da região central são encaminhados para Palmas e os da região sul vão para Gurupi.
De acordo com o presidente do Sindperito, está prevista para esta quarta-feira, 28, uma reunião com o secretário de Segurança Pública, João Fonseca Coelho. “Vamos pedir ao secretário que revogue a portaria. Só sairemos de lá quando formos recebido pelo secretário”, afirmou Vespúcio.
Entenda
O médico legista Eduardo Godinho, prestou concurso em 2008 para preenchimento de duas vagas naquela região. No entanto, foram chamados para responder pelo IML do município os médicos então candidatos Tânia Mariano Aguiar e Fábio Monteiro Prota. Mas com a vacância de uma das vagas, Godinho foi nomeado responder pelo IML de Pedro Afonso.
Segundo Vespúcio, em Pedro Afonso, distante 304 quilômetros da Capital, não existe sequer prédio onde funcione o IML. “Desde de dezembro de 2010 não existe prédio onde sejam realizados atendimentos à população. O IML, a delegacia regional e o Instituto de Criminalística de Pedro Afonso atendem à população em uma sala cedida pela prefeitura local. Tudo funciona no mesmo lugar. Não acreditamos que o secretário não tenha conhecimento desta precariedade”, criticou.
O presidente afirmou que em Pedro Afonso os exames de medicina legal são realizados em um posto de saúde. “Não existe local adequado para atendimento. A situação lá também é precária, pois nem prédio tem. Como transferir um médico se nem local tem para atender?”, indagou.
Vespúcio garantiu que a situação de todos os IMLs do Estado é problemática. “Nenhum IML do Tocantins tem condição de atender. Falta material cirúrgico, serviço de limpeza adequada, maca, prédios, 'rabecão' [ambulância para transporte de cadáveres], e câmara fria. A verdade é que falta tudo”, desabafou o presidente. Ele exemplificou que os exames que poderiam ser realizados em Guaraí, são encaminhados para Araguaína, os da região central são encaminhados para Palmas e os da região sul vão para Gurupi.
De acordo com o presidente do Sindperito, está prevista para esta quarta-feira, 28, uma reunião com o secretário de Segurança Pública, João Fonseca Coelho. “Vamos pedir ao secretário que revogue a portaria. Só sairemos de lá quando formos recebido pelo secretário”, afirmou Vespúcio.
Entenda
O médico legista Eduardo Godinho, prestou concurso em 2008 para preenchimento de duas vagas naquela região. No entanto, foram chamados para responder pelo IML do município os médicos então candidatos Tânia Mariano Aguiar e Fábio Monteiro Prota. Mas com a vacância de uma das vagas, Godinho foi nomeado responder pelo IML de Pedro Afonso.
Fonte: Portal CT
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