O depoimento da professora Amanda Gurgel, foi o que de mais heróico e verdadeiro, se fez nos últimos anos neste país. A sua voz foi cortante e cristalina, que, ao mesmo tempo em que incomodou aqueles que teimam em não fazer nada por uma educação decente, lavou a alma daqueles que lutam diuturnamente com o corpo, a alma e o coração, por uma educação de verdade.
O certo é que a educação neste país sempre foi uma embromação, muitos falam em revolucioná-la, mas poucos fazem alguma coisa. O Brasil ao longo da sua rica história nunca reservou um capítulo especial para o Sistema Educacional, que vem se arrastando ao longo do tempo, desde a era colonial. E o resultado é esta calamidade que se constata hoje, em que se depara vergonhosamente com uma educação falida, com professores morrendo de fome, de excesso de trabalho e de total descaso; com alunos virados bicho depositados nas escolas, apenas para fazer número e esperar uma merenda miserável, que acalme as suas lombrigas; com escolas caindo aos pedaços, sem estrutura física, sem equipamentos e móveis e sem material humano em quantidade e qualidade ideais; e, diante destes pontos e muitos outros que não relaciono para não cansar o leitor, os resultados são pífios nas avaliações de qualidade, e mesmo diante da verdade escancarada de que necessita-se fazer alguma coisa, não se vê nada de concreto, de verdadeiro, que nos faça acender a chama da esperança, e assim, o país segue tonto, sem rumo, sem equilíbrio e sem futuro.
Amanda Gurgel, lá do nordeste, encheu o peito, vestiu-se de coragem, abriu a garganta e deu o seu grito, falou de verdades tão antigas e tão presentes, e que com certeza se não mudar o rumo, serão as mesmas verdades do futuro. Que futuro? Este grito ressoou longe, invadiu os palácios, as mansões, os vilarejos, os casebres, e, com espanto e indignação a nação brasileira começa, mesmo tardiamente a entender que educação existe (mesmo miseravelmente), e que não se pode continuar fazendo da mesma uma mazela. Com este grito de Amanda Gurgel, talvez as fendas da omissão e do descompromisso se abram para deixar germinar a semente da transformação.
Este grito eloquente desta brava mulher nordestina, que emprestou a sua voz e a sua alma à milhões de professores perdidos por esta nação, para que eles pudessem mostrar a sua indignação, fez o Brasil sentir o ecoar da sua voz pedindo socorro.
Portanto, é pela voz vibrante desta mulher pequenina em tamanho e gigante em dignidade, que se abre caminho para uma boa discussão com as autoridades e os brasileiros em geral, pela transformação da educação em uma força revolucionária que edifique as pilastras do desenvolvimento humano, na construção do Brasil do futuro.
O certo é que a educação neste país sempre foi uma embromação, muitos falam em revolucioná-la, mas poucos fazem alguma coisa. O Brasil ao longo da sua rica história nunca reservou um capítulo especial para o Sistema Educacional, que vem se arrastando ao longo do tempo, desde a era colonial. E o resultado é esta calamidade que se constata hoje, em que se depara vergonhosamente com uma educação falida, com professores morrendo de fome, de excesso de trabalho e de total descaso; com alunos virados bicho depositados nas escolas, apenas para fazer número e esperar uma merenda miserável, que acalme as suas lombrigas; com escolas caindo aos pedaços, sem estrutura física, sem equipamentos e móveis e sem material humano em quantidade e qualidade ideais; e, diante destes pontos e muitos outros que não relaciono para não cansar o leitor, os resultados são pífios nas avaliações de qualidade, e mesmo diante da verdade escancarada de que necessita-se fazer alguma coisa, não se vê nada de concreto, de verdadeiro, que nos faça acender a chama da esperança, e assim, o país segue tonto, sem rumo, sem equilíbrio e sem futuro.
Amanda Gurgel, lá do nordeste, encheu o peito, vestiu-se de coragem, abriu a garganta e deu o seu grito, falou de verdades tão antigas e tão presentes, e que com certeza se não mudar o rumo, serão as mesmas verdades do futuro. Que futuro? Este grito ressoou longe, invadiu os palácios, as mansões, os vilarejos, os casebres, e, com espanto e indignação a nação brasileira começa, mesmo tardiamente a entender que educação existe (mesmo miseravelmente), e que não se pode continuar fazendo da mesma uma mazela. Com este grito de Amanda Gurgel, talvez as fendas da omissão e do descompromisso se abram para deixar germinar a semente da transformação.
Este grito eloquente desta brava mulher nordestina, que emprestou a sua voz e a sua alma à milhões de professores perdidos por esta nação, para que eles pudessem mostrar a sua indignação, fez o Brasil sentir o ecoar da sua voz pedindo socorro.
Portanto, é pela voz vibrante desta mulher pequenina em tamanho e gigante em dignidade, que se abre caminho para uma boa discussão com as autoridades e os brasileiros em geral, pela transformação da educação em uma força revolucionária que edifique as pilastras do desenvolvimento humano, na construção do Brasil do futuro.
Dourival Santiago - Escritor/Dramaturgo/Professor,
Membro da Academia Tocantinense de Letras.
Reside em Paraíso do Tocantins
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