Há um evidente choque entre o novo e o velho jeito de fazer as coisas nas ações em curso no governo Siqueira Campos. O viés moderno que revestiu o programa eleitoral e as propostas ditas em palanque criaram a expectativa do novo em torno do quarto mandato do governador.
O discurso e a prática, no entanto, de vez em quando trombam um com o outro nas ações que o governo – após assumir o comando do estado – começou a colocar em prática.
Exemplo: a polêmica ação do PSDB que calhou de ser julgada às vésperas da campanha eleitoral e que culminou com a determinação judicial de exoneração dos comissionados no prazo máximo de um ano, com substituição por concursados.
Vencida a eleição, a dispensa dos comissionados foi um dos primeiros atos do governo. A explicação: adequar as despesas com a folha de pagamento, pagar os benefícios já concedidos aos servidores estáveis, cumprir a decisão judicial provocada pela ação do partido do próprio governador. Duro. Mas coerente a prática, com o discurso de pré-campanha.
Então como entender que depois de exonerar perto de 16 mil comissionados, autorizar contratos temporários para funções indispensáveis ao funcionamento da máquina pública, o governo pudesse criar perto de 3 mil novos cargos comissionados, antes mesmo que vença o prazo determinado pela justiça para substituição por concursados, daqueles demitidos lá em dezembro?
Fonte: www.robertatum.com.br
ESSE É O VELHO SIQUERIDO DELES, NÃO MUDOU E NEM VAI MUDAR!
ResponderExcluir