Você acompanhou aqui no BLOG ALMEIDA INFORMANDO, que houve em Bernardo Sayão e em todo o estado de Tocantins, distribuição de cestas básicas doadas pelo governo estadual. Essas cestas foram entregues nos munícipios por líderes políticos que apoiaram a campanha do governador SIQUEIRA CAMPOS.
Pois bem, seria, literalmente um tiro no pé. Munido de ferramentas como pesquisas de opinião, o governo já havia percebido um problema na repercussão negativa da forma como foi feita a recente distribuição de cestas básicas. E e B Sayão não foi diferente do restante do estado.
E o que ocorreu neste caso? O velho jeito de fazer as coisas atropelou o discurso do combate à fome com transparência e objetividade, nova forma de tratar os problemas sociais. As cestas, necessárias e úteis, ajudam a amenizar a fome imediata. Mas como foram distribuídas? Por agentes políticos em alguns casos e gestores públicos com sabidas pretensões políticas, em outros.
As denúncias pipocaram nas redes sociais apontando apropriação indébita de cestas por parte de lideranças políticas, queima de senhas em Gurupi, isolamento de setores não ligados a Agimiro em Araguaína da distribuição, acusações em Couto de Magalhães, esquecimento do PSDB em BERNARDO SAYÃO. Isso além das críticas ao uso político feita na Assembléia Legislativa por Eli Borges, rapidamente rebatidas pelo líder do governo, deputado Bonifácio: “As cestas são nossas, nós é que vamos distribuir. Se os prefeitos quiserem comprem as deles”. Uma sutileza espantosa da parte de quem não se cansa de dizer que não está preocupado com a opinião pública. Lamentável.
O importante nos dois casos: a criação dos cargos e a distribuição das cestas, é a capacidade que o governo demonstrou em rever posições. E rápido. A nova Medida Provisória retira a proposta de criação dos quase 3 mil postos de coordenadores e auxiliares de movimentos sociais. E os substitui pelas entidades populares, que nada vão cobrar por isso.
E assim quem sabe as cestas cheguem nas mãos dos que precisam sem que sejam aliciados à campanha de 2012. Afinal de contas o objetivo é matar a fome de "comida" e não de "votos".
Fonte: RT e AI
E teve isso em Bernardo Sayão!
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