sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PF, INSS e Justiça Federal realizam operação de combate a fraudes na Previdência

A Polícia Federal (PF), o Instituto Nacional de Seguridade Social (NSS), por meio da Força Tarefa Previdenciária no Tocantins, o Ministério da Previdência Social e a Justiça Federal do Tocantins, cumpriram nessa quinta-feira, 3, três mandados de condução coercitiva e dois de busca e apreensão em Palmas. A operação visa apurar e coibir fraudes contra o INSS. A ação foi denominada Operação Zíngaro.

O golpe, segundo o delegado da PF Rildo Rodrigues, é praticado por grupo de pessoas que se autodenominam ciganos e que operavam criando pessoas fictícias para recebimento da assistência social ao idoso, pago pelo INSS.

“Estas pessoas compareciam ao cartório de registro civil se passando por outras pessoas e, pela possibilidade aberta na lei de registro público, realizavam o registro conhecido como tardio. Junto com duas testemunhas, elas prestavam as informações e a partir daí criavam uma pessoa fictícia, ou seja, conseguiam uma certidão de nascimento com dados falsos”, explicou o delegado.

Ainda de acordo com Rodrigues, os ciganos, de posse da certidão de nascimento, conseguiam tirar também os documentos de identidade, CPF e título de eleitor. “Com todos os esses documentos em mãos, estas pessoas conseguiam dar entrada em requerimento de assistência social ao idoso. Obtendo, assim, o benefício de forma fraudulenta”, enfatizou o delegado da polícia federal, lembrando que no documento de identidade consta a foto da pessoa infratora.

Na Capital, foram confirmados 24 benefícios ilegais, que resultou numa fraude aos cofres públicos de aproximadamente R$ 190 mil. “Depois de concluídas as investigações, além da questão criminal, a Procuradoria Federal irá tomar as providências de ressarcimento. As pessoas que forem identificadas responderão também civelmente”, explicou o delegado.

Autores
Segundo o delegado, algumas das pessoas envolvidas já foram identificadas. No entanto, outras, como escolhem o estilo de vida nômade, dificultam as investigações. “Haverá dificuldades de localizarmos todas as pessoas envolvidas na fraude”, explicou.

Em relação ao material apreendido, por conveniência da investigação, o delegado disse que não será divulgado. “Por enquanto não vamos divulgar nada, pois as investigações ainda continuam”, esclareceu o Rildo Rodrigues. 

Fonte: Portal CT

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