Com uma anestesia geral, o paciente recebe uma incisão que contorna todo o saco escrotal e o pênis, onde é tomado o máximo de cuidado para não atingir o aparelho urinário que será adaptado na nova forma do aparelho genital. Posteriormente esse corte se transformará na vagina que poderá ter até 15 cm de profundidade.
Os testículos então são retirados a fim de se evitar a produção de testosterona (hormônio sexual masculino).
O tecido cavernoso do pênis também é retirada ficando apenas a glande preso pó um fiapo de tecido nervoso que antes era responsável pela ereção.
A pele do pênis cobre o canal vaginal para dar sensibilidade a toda a região, a glande se torna uma espécie de clitóris. Assim a nova “mulher” pode chegar ao orgasmo. Prepúcio e escroto formam os lábios vaginais. A saber, esse tipo de cirurgia tem o risco da cavidade vaginal se fechar. E para que isso não aconteça...você sabe.Portanto, existe uma grande diferença entre hermafrodita e o transexual. O primeiro como vimos no artigo “hermafrodismo humano o que fazer?” é uma deficiência física que deve ser corrigida através de uma intervenção cirúrgica, onde se elimina o órgão atrofiado e preserva a genitália desenvolvida. Já o segundo, o transexual, faz a opção da forma lhe apraz e faz uma cirurgia para mudar o seu corpo de masculino para feminino e de feminino para masculino sendo esta mais rara.
Diante disso não há pecado no hermafroditismo, desde que o mesmo faça a intervenção cirúrgica depois de verificar a sua inclinação sexual através de exames, e não ao seu bel prazer. A saber, tudo isso é resultante de uma má formação genética e não de uma escolha do indivíduo. Já a troca de sexo como vimos é feita pela livre e espontânea vontade do indivíduo em ser o que Deus não criou para ser.
Fonte: Blog do Anderson Ribeiro, Revista Super Interessante
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