O governo do Estado não admitirá o aumento na tarifa de energia na casa dos 7% pleiteado pela Celtins. A informação é do secretário de Planejamento, Eduardo Siqueira Campos ao Site Roberta Tum há pouco, acenando com a possibilidade de intervenção na Companhia elétrica caso a diretoria insista no aumento.
“Existe um grupo estudando a redução, conforme compromisso do governador feito em campanha, e é inadmissível este aumento. De forma muito serena, mas muito firme, o governador já determinou estudos jurídicos sobre a hipótese de intervir”, antecipou.
Segundo o secretário de Planejamento e Modernização da Gestão, em contato por telefone com o Site Roberta Tum, este aumento não inclui o percentual da Aneel. “Se estivesse incluído estaria na casa dos 11%”, assegurou. Eduardo Siqueira lembrou que seu pai, governador Siqueira Campos já foi cinco vezes à Brasília tratar desta pauta: redução do preço da energia.
Consequências graves
“O que é preciso é que a empresa haja com prudência e não faça este reajuste, sob pena de ver o povo não pagá-lo”, alertou o secretário, complementando: “diz o ditado que prudência e caldo de galinha não fazem mal à ninguém”.
Sobre a legalidade de uma intervenção na estatal, Eduardo Siqueira disse que a medida já é objeto de estudo determinado pelo governador. “Quero deixar claro que não colocaremos acionistas nem investidores estrangeiros em situação de risco, mas dentro da legalidade o governo irá ao extremo para não permitir este aumento”, declarou.
Respondendo Gaguim
A respeito das declarações de Carlos Gaguim, ex-governador do estado, cobrando o cumprimento de promessas de campanha, e apontando a redução de ICMS como o meio do governo fazer a redução, o secretário criticou: "isto é coisa de quem faz comentários sem compreender profundamente o assunto. Uma das formas de baixar, está justamente em impedir o aumento", declarou.
Para Eduardo ao invés de propor aumento num momento em que o estado luta par reduzir o preço, a Celtins deveria estar buscando meios de reduzir seus custos para chegar ao mesmo intento. “Meu alerta é no sentido de que a empresa não efetive este aumento sem a concordância do governo do Estado – o que ela não terá - pois estará correndo o sério risco de vê-lo não ser cumprido”.
Fonte: Site Roberta Tum
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