A CLASSE POLÍTICA

           A palavra política é grega. Polis era nome que se dava as cidades gregas da época. Era cidade-estado independente uma das outras. Político era qualquer cidadão da polis que estava imbuído na tentativa de resolver os problemas da cidade. Hoje essa palavra ganhou um conceito diferente. Política se transformou na arte de conquistar e se manter no poder.

          Aqui em Bernardo sayão.  Isso é notório. Esse conceito maquiavélico de política é levado ao pé da letra. Passa-se quatro anos planejando como se conquistar ou se manter-se no poder. Perde-se muito tempo e dinheiro Executando tal plano. Enquanto isso entra governo e sai governo e nossa cidade continua fadada a permanecer na idade média.

         Por ser de uma região com vocação pecuarista, e claro rural, não significa que as pessoas sejam obrigadas a tratarem de suas doenças como se tivesse na pré- história ( com folhas e raízes). Nada contra as folhas e raízes. Só que os avanços da civilização teriam que está ao  alcance dessas pessoas que são  a coluna mestra de nossa sociedade.

        Na educação se mendiga aos órgãos competentes pelo direito de pelo  menos de ir até a escola. (De qualidade ou não). Para os que terminam o ensino médio a alternativa e voltar para o curral. Se não fosse pouco ter que pagar uma faculdade nas cidades vizinhas os egressos do ensino médio não dispõe se que de um transporte para locomovê-los até lá. São tantos exemplos de atraso que daria vários livros os enumerando. Porém esse texto deseja focar a política e os agentes políticos. E os problemas citados são de todas as gestões que por aqui passaram.

        Retornando ao tema, quero falar dos donos do poder. O povo. Esse se divide aqui da seguinte forma: Interesseiros de primeiro grau (Buscam um lugar no legislativo, no próprio executivo, cargos de confiança, secretarias e afins). Os de segundo grau (buscam manter ou conseguir um emprego ou beneficio pessoais, como conseguir máquinas, estrada areia...) e em fim os de terceiro grau (Esses são aqueles que sonham um dia mudar de grau, para primeiro ou segundo ou simplesmente deseja não ser perseguido perdendo uma possibilidade de ganhar uma casa, uma cesta, um programa de governo de quem quer que venha assumir o poder).

       Esses podem fazer a diferença porque é a grande maioria. Porém também são os menos instruídos e mais necessitados, e essa condição os torna reféns de uma política de medo de perder o que não tem. Com isso as reivindicações coletivas são improváveis. O próprio poder legislativo ao invés de fazer eco da voz do povo geralmente é parte integrante dessa política de interesse.

       Resta aos políticos e Pessoas da sociedade fingir que está tudo bem, fazerem suas rezas e orações em publico (que é um direito deles). Serem vistos como abençoados e humildes diante de Deus, Freqüentar reciprocamente suas fazendas e casas, possuir prestígio com grandes políticos estaduais (imaginamos a que custo) se protegerem uns aos outros, viverem em um mundo só deles e quando chegar o período eleitoral ir pedir ou mesmo exigir e às vezes até coagir as pessoas simples e desafortunadas a votar neles para que continuem a não trabalhar de maneira competente, compromissada e responsável pelo povo carente de nosso município.

      Esquecendo-se que se trancar com os seus em uma igreja não garante salvação nem para si nem para o povo e que o maior comunista do mundo foi JESUS que pregou o desapego a riqueza material, e o amor. Muitos daqueles que hoje dizem que o segue, usam o seu nome para se promover politicamente, mas não vive sua palavra. São lobos que se escondem dentro da pele do cordeiro. Perseguem, mentem, prometem, dão com uma mão para que a outra veja, brigam, odeiam, favorecem apenas os seus e Isso é uma vergonha. Digo mais, esses políticos podem enganar o povo mais é muita pretensão querer enganar a Deus. 

    Por enquanto ao povo resta esperar apenas na piedade de Deus. Pois os nossos políticos não sabem o que é isso. Só para esclarecer, não sou ateu e se fosse ou se vier a ser é uma questão teológica que pertence só a mim, também não sou bom, mas com certeza não sou fariseu nem hipócrita. Se algo comentado aqui te ofendeu, não perca sua alma me querendo mal. Reflita e melhore. Obrigado, sei que ainda há pessoas que independente de política ou de religião tem a melhor das intenções. Comente o texto.

Professor Carlos