A revista “Veja” desta semana afirma que o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, aluga um apartamento em São Paulo que está registrado em nome de uma empresa cujo principal sócio seria um "laranja". Segundo a revista, ele é um ex-funcionário da Prefeitura de Mauá que atualmente vive na periferia da cidade e que chegou a declarar não ter bens em seu nome.
Na manhã deste sábado, 4, a Casa Civil da Presidência divulgou nota afirmando que o ministro “não pode ser responsabilizado por atos ou antecedentes do seu locador” e informando que os contratos foram intermediados por uma imobiliária (veja a integra da nota no final deste texto).
Na sexta, 3, Palocci concedeu entrevista à TV Globo para justificar a evolução do patrimônio pessoal, que, segundo reportagem do último dia 15 do jornal "Folha de S.Paulo", aumentou 20 vezes entre 2006 e 2010.
O texto de "Veja" afirma que o imóvel de 650 metros quadrados localizado em Moema, perto do Parque do Ibirapuera, está avaliado em R$ 4 milhões, e o aluguel médio no prédio é de R$ 15 mil. Segundo a revista, no 14º Ofício de Registro de Imóveis de São Paulo, o apartamento pertence à empresa Lion Franquia e Participações Ltda, registrada em nome de dois sócios.
De acordo com a publicação, o ex-funcionário da Prefeitura de Mauá Dayvini Costa Nunes aparece com 99,5% das cotas da empresa. A revista afirma ter conversado em duas oportunidades com Nunes, que tem 23 anos e é representante comercial. Na primeira, ele teria dito que nunca teve “bem algum” e desconhecia que seu nome constasse da relação de sócios da empresa. Em um segundo contato, teria admitido ter mentido na primeira entrevista e afirmou, segundo a reportagem de “Veja” que aceitou participar da empresa Lion para ajudar parentes.
Além disso, a reportagem afirma que a empresa Lion usou endereço falso em todas suas operações nos últimos três anos. A revista aponta que um tio de Nunes seria o primeiro proprietário do imóvel e que esse parente responderia a 35 processos por fraudes de documentos, adulteração de combustível e sonegação fiscal.
Em nota, a Casa Civil informou que o aluguel do imóvel foi realizado em setembro de 2007 por indicação de uma imobiliária. Na época, de acordo com a Casa Civil, o contrato foi assinado entre Palocci, uma administradora de bens e os proprietários, que segundo a revista, são tios de Nunes. A Casa Civil informou que o ministro paga aluguel regularmente e que tem os comprovantes.
A nota informa que o ministro Antonio Palocci alugou o imóvel em setembro de 2007 "por indicação da imobiliária Plaza Brasil, contatada para este fim". A assessoria de imprensa da Plazza Brasil Imóveis, de São Paulo, entrou em contato com o G1 e informou que não foram firmados contratos com Palocci.
"A Plazza Brasil Imóveis passou ao comando de novos sócios em novembro de 2008 e qualquer tipo de contrato feito anteriormente teria de estar documentado", informou por nota. Além disso, a empresa diz que "não trabalha com departamento de locação", apenas com lançamentos imobiliários.
A Casa Civil confirmou que a Plazza Brasil apresentou o imóvel ao ministro em setembro de 2007 e recebeu por isso.
Veja abaixo a integra da nota da Casa Civil:
"Esclarecimentos em relação a reportagem publicada pela revista Veja
1. O imóvel em que vive a família do ministro Antonio Palocci Filho em São Paulo foi alugado em 1º de setembro de 2007 por indicação da imobiliária Plaza Brasil, contatada para este fim.
2. O contrato foi firmado em bases regulares de mercado entre Antonio Palocci Filho e os proprietários Gesmo Siqueira dos Santos, sua mulher, Elisabeth Costa Garcia, e a Morumbi Administradora de Imóveis.
3. O contrato foi renovado em 1º de fevereiro de 2010 entre Antonio Palocci Filho e a Morumbi Administradoras de Bens, sucessora da Morumbi Administradora de Imóveis.
4. Os alugueis são pagos regularmente através de depósitos bancários, dos quais o ministro dispõe de todos os comprovantes.
5. O ministro e sua família nunca tiveram contato com os proprietários, tendo sempre tratado as questões relativas ao imóvel com a imobiliária responsável indicada pelos proprietários.
6. O ministro, assim como qualquer outro locatário, não pode ser responsabilizado por atos ou antecedentes do seu locador.
7. A revista não informou o teor da reportagem ao ministro ou a sua assessoria, motivo pela qual estes esclarecimentos não constam da reportagem."
Na manhã deste sábado, 4, a Casa Civil da Presidência divulgou nota afirmando que o ministro “não pode ser responsabilizado por atos ou antecedentes do seu locador” e informando que os contratos foram intermediados por uma imobiliária (veja a integra da nota no final deste texto).
Na sexta, 3, Palocci concedeu entrevista à TV Globo para justificar a evolução do patrimônio pessoal, que, segundo reportagem do último dia 15 do jornal "Folha de S.Paulo", aumentou 20 vezes entre 2006 e 2010.
O texto de "Veja" afirma que o imóvel de 650 metros quadrados localizado em Moema, perto do Parque do Ibirapuera, está avaliado em R$ 4 milhões, e o aluguel médio no prédio é de R$ 15 mil. Segundo a revista, no 14º Ofício de Registro de Imóveis de São Paulo, o apartamento pertence à empresa Lion Franquia e Participações Ltda, registrada em nome de dois sócios.
De acordo com a publicação, o ex-funcionário da Prefeitura de Mauá Dayvini Costa Nunes aparece com 99,5% das cotas da empresa. A revista afirma ter conversado em duas oportunidades com Nunes, que tem 23 anos e é representante comercial. Na primeira, ele teria dito que nunca teve “bem algum” e desconhecia que seu nome constasse da relação de sócios da empresa. Em um segundo contato, teria admitido ter mentido na primeira entrevista e afirmou, segundo a reportagem de “Veja” que aceitou participar da empresa Lion para ajudar parentes.
Além disso, a reportagem afirma que a empresa Lion usou endereço falso em todas suas operações nos últimos três anos. A revista aponta que um tio de Nunes seria o primeiro proprietário do imóvel e que esse parente responderia a 35 processos por fraudes de documentos, adulteração de combustível e sonegação fiscal.
Em nota, a Casa Civil informou que o aluguel do imóvel foi realizado em setembro de 2007 por indicação de uma imobiliária. Na época, de acordo com a Casa Civil, o contrato foi assinado entre Palocci, uma administradora de bens e os proprietários, que segundo a revista, são tios de Nunes. A Casa Civil informou que o ministro paga aluguel regularmente e que tem os comprovantes.
A nota informa que o ministro Antonio Palocci alugou o imóvel em setembro de 2007 "por indicação da imobiliária Plaza Brasil, contatada para este fim". A assessoria de imprensa da Plazza Brasil Imóveis, de São Paulo, entrou em contato com o G1 e informou que não foram firmados contratos com Palocci.
"A Plazza Brasil Imóveis passou ao comando de novos sócios em novembro de 2008 e qualquer tipo de contrato feito anteriormente teria de estar documentado", informou por nota. Além disso, a empresa diz que "não trabalha com departamento de locação", apenas com lançamentos imobiliários.
A Casa Civil confirmou que a Plazza Brasil apresentou o imóvel ao ministro em setembro de 2007 e recebeu por isso.
Veja abaixo a integra da nota da Casa Civil:
"Esclarecimentos em relação a reportagem publicada pela revista Veja
1. O imóvel em que vive a família do ministro Antonio Palocci Filho em São Paulo foi alugado em 1º de setembro de 2007 por indicação da imobiliária Plaza Brasil, contatada para este fim.
2. O contrato foi firmado em bases regulares de mercado entre Antonio Palocci Filho e os proprietários Gesmo Siqueira dos Santos, sua mulher, Elisabeth Costa Garcia, e a Morumbi Administradora de Imóveis.
3. O contrato foi renovado em 1º de fevereiro de 2010 entre Antonio Palocci Filho e a Morumbi Administradoras de Bens, sucessora da Morumbi Administradora de Imóveis.
4. Os alugueis são pagos regularmente através de depósitos bancários, dos quais o ministro dispõe de todos os comprovantes.
5. O ministro e sua família nunca tiveram contato com os proprietários, tendo sempre tratado as questões relativas ao imóvel com a imobiliária responsável indicada pelos proprietários.
6. O ministro, assim como qualquer outro locatário, não pode ser responsabilizado por atos ou antecedentes do seu locador.
7. A revista não informou o teor da reportagem ao ministro ou a sua assessoria, motivo pela qual estes esclarecimentos não constam da reportagem."
(Com informações do G1.com)
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